Publica-se neste espaço um texto de um sócio do SPN, enviado para o SPN-Informação e não publicado. Isto tem um nome, chama-se CENSURA!!!
"O aniversário do Sindicato dos Professores do Norte"
No "SPN informação", relativamente a mais um aniversário do Sindicato dos Professores do Norte, podemos ler:
«A unidade é o primeiro elemento do SPN. Uma unidade que se constrói na diversidade de opiniões e na procura incessante do consenso. Na unidade não há lugar para vencedores e vencidos; na unidade todos ganham. Na unidade não há a razão de uns contra a razão de outros; há a procura da razão que é sempre um ponto de encontro de muitas razões. A unidade não esmaga: atrai. A unidade nunca está terminada: é um processo sempreem construção. A unidade rejeita os ditadores sejam eles pequenos ou grandes porque a unidade valoriza a opinião de cada um. (…).
A democracia é o segundo elemento da nossa força. Uma democracia assente no direito de cada um à participação. No respeito de todos pela opinião de cada um. No exercício pleno dos direitos individuais. No respeito pelo exercício desses mesmos direitos (…)
Vale a pena referir que o SPN granjeou o seu prestígio junto dos professores e da sociedade porque soube sempre ser fiel ao seu ideário.
Orgulhamo-nos de ser assim e assim queremos continuar a ser.»
Estas palavras foram escritas pelo Mário David Soares, antigo Coordenador do Sindicato dos Professores do Norte, a propósito do 10º aniversário do SPN (ano 10, 1992, Dezembro, nº 59).
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, havia um profundo respeito pelas opiniões de cada um.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, havia um profundo respeito pelas posições minoritárias.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, cultivava-se a democracia.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, seria impensável ver o "SPN – informação" transformado em jornal de campanha de uma candidatura a Secretário-Geral da FENPROF.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, seria impensável ver colegas com muitos anos de trabalho dedicado ao Sindicato sentirem-se marginalizados e hostilizados por terem apoiado uma candidatura diferente da candidatura da maioria da direcção.
Quando lemos no "SPN – informação" de Novembro de 2007, nas palavras de Manuela Silva, que,
«… pela primeira vez, se a memória não me falha, não foi dada a palavra ao secretário-geral da Fenprof, nem convidado, ou sequer nomeado nas comemorações, o actual presidente do seu Conselho Nacional – Mário David Soares -, apesar de ter sido fundador e coordenador durante 17 anos e de a memória desse tempo nos encher de orgulho (…)»
e verificamos que realmente esta é a única referência a Mário David Soares, ficamos estupefactos. Podemo-nos perguntar «se a maioria que dirige (ou manda no) o SPN é capaz de fazer isso ao anterior Coordenador (durante dezassete anos!) por ter apoiado e ter feito parte de outra candidatura, o que não farão aos dirigentes que divergiram da actual maioria da direcção do SPN?»
Podemos começar a desejar que o sindicato volte a ser o SPN criado em 1982. Os professores e a Educação precisam de um Sindicato baseado na Unidade e na Democracia.
Paulo Morgado, Professor da Escola Secundária de S. Pedro da Cova e sócio 10164
«A unidade é o primeiro elemento do SPN. Uma unidade que se constrói na diversidade de opiniões e na procura incessante do consenso. Na unidade não há lugar para vencedores e vencidos; na unidade todos ganham. Na unidade não há a razão de uns contra a razão de outros; há a procura da razão que é sempre um ponto de encontro de muitas razões. A unidade não esmaga: atrai. A unidade nunca está terminada: é um processo sempre
A democracia é o segundo elemento da nossa força. Uma democracia assente no direito de cada um à participação. No respeito de todos pela opinião de cada um. No exercício pleno dos direitos individuais. No respeito pelo exercício desses mesmos direitos (…)
Vale a pena referir que o SPN granjeou o seu prestígio junto dos professores e da sociedade porque soube sempre ser fiel ao seu ideário.
Orgulhamo-nos de ser assim e assim queremos continuar a ser.»
Estas palavras foram escritas pelo Mário David Soares, antigo Coordenador do Sindicato dos Professores do Norte, a propósito do 10º aniversário do SPN (ano 10, 1992, Dezembro, nº 59).
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, havia um profundo respeito pelas opiniões de cada um.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, havia um profundo respeito pelas posições minoritárias.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, cultivava-se a democracia.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, seria impensável ver o "SPN – informação" transformado em jornal de campanha de uma candidatura a Secretário-Geral da FENPROF.
No SPN, com o Coordenador Mário D. Soares, seria impensável ver colegas com muitos anos de trabalho dedicado ao Sindicato sentirem-se marginalizados e hostilizados por terem apoiado uma candidatura diferente da candidatura da maioria da direcção.
Quando lemos no "SPN – informação" de Novembro de 2007, nas palavras de Manuela Silva, que,
«… pela primeira vez, se a memória não me falha, não foi dada a palavra ao secretário-geral da Fenprof, nem convidado, ou sequer nomeado nas comemorações, o actual presidente do seu Conselho Nacional – Mário David Soares -, apesar de ter sido fundador e coordenador durante 17 anos e de a memória desse tempo nos encher de orgulho (…)»
e verificamos que realmente esta é a única referência a Mário David Soares, ficamos estupefactos. Podemo-nos perguntar «se a maioria que dirige (ou manda no) o SPN é capaz de fazer isso ao anterior Coordenador (durante dezassete anos!) por ter apoiado e ter feito parte de outra candidatura, o que não farão aos dirigentes que divergiram da actual maioria da direcção do SPN?»
Podemos começar a desejar que o sindicato volte a ser o SPN criado em 1982. Os professores e a Educação precisam de um Sindicato baseado na Unidade e na Democracia.
Paulo Morgado, Professor da Escola Secundária de S. Pedro da Cova e sócio 10164